Por isso vou deixar aki um texto do Arthur da Távola, que fala umas verdades que ninguem fala e que desmente todos os contos de fadas que nos contavam e ainda tentam nos convebcer que exixte.
SÓ O AMOR NÃO BASTA ...
Só o amor não sustenta a relação !!!
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar,
Aos que pensam em voltar.
Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudade, quatro de ódio, seis espécies de inveja...
O amor é único , como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom da voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram.
Te amo pra cá, te amo pra lá. Lindo, mas insustentável!
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolveram dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais que amor e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero.
Disposições para ouvir argumentos alheios .
Alguma paciência ... Amor só, não basta.
Não pode haver competição, nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para os imprevistos, acessos de carência, infantilidades( que não tem idade determinada).
Tem que saber levar...
Amar só é pouco.
Tem que haver inteligência , ou seja, um cérebro programado para enfrentar as tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar...
Tem que ter disciplina pra se educar filhos, dar exemplos- não gritar .
Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta apenas amar.
Entre casais que se unem, tem que haver um pouco de silêncio, ter amigos de infância ou outros amigos, ter vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança e certa camaradagem : às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso se entender que união não significa necessariamente fusão.
E que amar “solamente” não basta.
Entre homens e mulheres que pensam que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade . Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar pra sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande , mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou mal; se não fizer bem, não é amor.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor pode até nos bastar, mas ele próprio não se basta!
Um bom amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram!
E felicidade a todos nós!"
_Arthur da Távola_
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